segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O Jogo da Imitação

Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos.

 Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta.

Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas.

Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora.






Essa é a cinebiografia do criador da máquina de Turing,  o que seria o “pai” dos atuais computadores, e traz muitos elementos que costumam agradar a Acadêmia, ao retratar um tipo “problemático”,  em conjunto com uma história de amor e profissional de seu protagonista, usando um grande apelo de fundo que seria a segunda guerra.

Benedict se supera em passar um personagem metódico e que não gosta das pessoas, que simplesmente vive em seu “mundinho” sendo considerado uma de suas melhores atuações em seu ótimo currículo.

Com uma bela história, se torna um bom filme mostrando como um matemático conseguiu encurtar a guerra, salvando milhares de vidas, simplesmente construindo uma máquina e retratando um homem que muito foi contestado pelos militares e até pelos seus colegas de trabalho, de que daria certo gastar milhões em algo que só fazia barulho. Um fato marcante é como era tratada a homossexualidade na época o que acaba causando grandes transtornos a ele.

Outro ponto é a inclusão de Joan Clarke mostrando o preconceito e a desvalorização feminina na época, de forma que se torna frequente e rendeu uma ótima crítica para a atriz Keira Knightley.


Embora seja um bom filme, além de ser uma biografia, pode não agradar uma galera que prefere ver sangue e guerra, mas é importante observar um lado menos explorado e tão importante quanto dos  demais. Esse é um filme mais lento, com ótimas sacadas e frases marcantes, principalmente no início. Então, se você é fã de segunda guerra, aconselho, e muito, a assistir O jogo da Imitação.


Allen Leech...
O Jogo da Imitação... e Downton Abbey...




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