Isto faz com que Bond seja suspenso temporariamente de suas atividades e que Q (Ben Whishaw) instale em seu sangue um localizador, que permite que o governo britânico saiba sempre em que parte do planeta ele está.
Apesar disto, Bond conta com a ajuda de seus colegas na organização para que possa prosseguir em sua investigação pessoal sobre a misteriosa organização chamada Spectre.
Lançado há três anos, 007 - Operação Skyfall representou um marco na história de James Bond nas telonas.
O personagem mantinha seu glamour, mas oferecia muito mais urgência e força.
Era um homem traumatizado por acontecimentos em sua vida que era obrigado a confrontar um vilão inesquecível, que não queria saber de dominar o mundo, mas apenas de destruir o herói.
O filme contava com elementos clássicos da franquia, mas também não evitava o novo, surpreendendo a todos ao colocar Judi Dench como a principal "Bond Girl" da produção.
Em 007 Contra Spectre, James Bond (Daniel Craig) recebe uma mensagem críptica do seu passado, que o coloca na trilha de uma organização sinistra. Enquanto M (Ralph Fiennes) enfrenta forças políticas para manter o Serviço Secreto na ativa, Bond investiga pistas que escondem uma terrível verdade por trás da SPECTRE.
Daniel Craig (James Bond), Ralph Fiennes (M), Naomie Harris (Eve Moneypenny), Rory Kinnear (Bill Tanner), Ben Whishaw (Q), Dave Bautista (Hinx), Andrew Scott (Denbigh), Monica Bellucci (Lucia Sciarra), Léa Seydoux (Madeleine Swann), Christoph Waltz (Oberhauser) e Jesper Christiansen (Mr. White) estão no elenco.
O início com o plano de fundo do 007 no barril de pólvora apontando a pistola e dando o tiro que mancha o sangue homenageando a abertura dos filmes do Pierce Brosnan e de outros James Bond, a cena inicial antes da abertura da passeata do Dia dos Mortos com ótimas sequências de ação, e algumas tiradas exageradas quando ele explode do prédio, a estrutura desaba e ele cai no sofá como se fosse um parque de diversões, mas fora isso as cenas muito bem feitas, a abertura do filme com uma música digna de um filme do James Bond ‘Writings on The Wall’ do Sam Smith, mostra o polvo simbolo do Spectre resumindo o arco todo dos filmes que o Craig atuou do Cassino Royale até esse filme aí.
O roteiro desse filme se torna uma piada de vexame, muito enrolado, arrasta muito o filme, tornando-se longo em 148 minutos de filme, prejudicando e muito o andamento da trama, e perdendo o brilho que Skyfall nos trouxe, se diminuísse 20 minutos a menos poderíamos ter uma surpresa, e o foco dele se ofusca, tomando às vezes cenas de ação exageradas, mas com alguns momentos bons, mas salva-se os ótimos efeitos especiais.
A fotografia do filme é boa nas cenas claras e nas cenas dark, o contraste dela ficou muito prejudicado, a direção de Sam Mendes não aproveita as cronologias mostrado nos outros filmes da série que o Daniel Craig participou, mas relembra a nostalgia do Blofeld numa grande surpresa, mas a atuação de Christoph Waltz é boa, mas certas vezes fica com tom de alívio cômico, mas não traz um vilão marcante, e também do Mr. Hinx de Dave Bautista, numa atuação mal aproveitada e que só fala uma boa palavra, salva-se as coreografias de arte marcial como a luta no trem com Bond, que foi uma das melhores, mas senti falta da surpresa de homenagear os dentes de aço, eternizado pelo recém falecido Richard Kiet.
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