E é nesses dois momentos que o tema do filme – defender o que se acredita – se destaca na trama. O herói é desafiado por todos os lados, e precisa de muita força de vontade para lutar pela sua crença e fazer o que acha correto. E aí o drama, a inteligência e a capacidade de improviso se destacam.
Isso acontece, em grande parte, pelo ótimo roteiro que sabe contar uma história tensa de forma leve e as vezes com humor… Ou com personagens que não perdem o bom humor frente a situações ruins. Mérito para os irmãos Cohen. Sim! Joel e Ethan Cohen, os diretores de Fargo, Onde os Fracos Não Têm Vez, e um dos meus filmes favoritos, Arizona Nunca Mais, assinam o roteiro junto com Matt Charman, um dos roteiristas de 2012, aquele filme catástrofe sobre o fim do mundo. É… o mundo dá voltas…
Spielberg errou a mão em Lincoln e Cavalo de Guerra, mas mostrou uma direção sólida com o seu velho parceiro de filmes: Tom Hanks. Essa já é a quarta colaboração entre os dois, e novamente eles entregam um filme que vale muito a pena ser assistido.
Não vou me alongar, porque a intenção desse review é ser algo simples, curto e direto, pra ajudar você a escolher um filme para ver (ou não) no cinema. E nesse caso, a dica é: assista! Mas só se você estiver a fim de um filme histórico (é baseado em fatos reais), onde tudo se resolve na conversa. Se preferir algo com tensão e ação, também escrevi sobre Sicário, e acho que você pode gostar.
E você ainda pode ver, aqui, uma conversa em que Steven Spielberg e Martin Scorcese falam sobre o filme. (em inglês).
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